Hum?

"Quem tem mais poder, numa relação, é quem se importa menos".

Não queria acreditar mas circunstâncias da vida têm vindo a comprovar isto de forma brutal.
Surge sempre a dúvida: será que cada um de nós procura poder? Ou algo mais?
Contudo, não deixa de ser verdade e sinto que estou a remar contra a maré quando volto as costas a quem não importa em vez de fingir que está tudo bem, em vez de tirar partido do outro a todo o custo.
Mas que raio! Tu queres ser enganado/a? Então porque é que anda meio mundo a enganar e a magoar a outra metade?!
Porque é que não podemos ser todos boas pessoas e dizermos o que queremos, efectivamente?!
Odeio realmente todos estes fios de mentira que se tecem e que me enrolam até estar tudo irremediavelmente preso e de onde não se consegue sair. Que sufoco!

Fica a passagem de um livro que já li há algum tempo:
"- Eu nunca finjo gostar de pessoas de que não gosto. É um completo desperdício de tempo. Porque é que as pessoas não podem simplesmente dizer o que pensm?
- Porque rebentaria uma guerra mundial e acabaríamos todos mortos."

Música do momento

Olá tu que estás aí, desse lado.

Ontem, enquanto jantava, praticava uma actividade muitíssimo invejável e deveras produtiva: zapping. Eis senão quando passo pela SIC e anda lá um miúdo a cantar AC/DC. Obviamente que a paragem foi obrigatória e o rapaz até nem cantava mal, mas não se compara aos originais.

Lembro-me de, quando era mais pequena, olhar para o pessoal do secundário (a começar pelos primos cá de casa) a curtir o som dos Metallica e dos Oasis e ficar completamente estupefacta com aquilo. Como é que era possível eles ouvirem aquela barulheira e gostarem? Anda eu a ouvir as músicas dos clássicos da Disney, tão calminhas e doces...

Mas todos caem nas redes do metal e do rock e cá estou eu, presa qual mosca na teia de uma aranha. E quem se farta de rir é a família cá em casa, estas músicas são imortais!!

Cá fica uma letra (lamento mas não sou nenhum cromo da informática e, como tal, não sei enfiar aqui vídeos):

AC/DC_You Shook Me All Night Long

She was a fast machine she kept her motor clean
She was the best damn woman that I ever seen
She had the sightless eyes telling me no lies
Knocking me out with those American thighs
Taking more than her share
Had me fighting for air
She told me to come but I was already there

'Cause the walls start shaking
The earth was quaking
My mind was aching
And we were making it
And you shook me all night long
Yeah you shook me all night long

Working double time on the seduction line
She's one of a kind she's just mine all mine
Wanted no applause it's just another course
Made a meal outta me
And come back for more
Had to cool me down to take another round
Now I'm back in the ring to take another swing

'Cause the walls were shaking
The earth was quaking
My mind was aching
And we were making it
And you shook me all night long
Yeah you shook me all night long

It knocked me out I said you
Shook me all night long
You had me shaking and you
Shook me all night long
Yeah you shook me
When you took me
You really took me and you
Shook me all night long
Ah, you shook me all night long
Yeah yeah you shook me all night long
You really got me and you
Shook me all night long
Yeah you shook me
Yeah you shook me
All night long

Biblioteca? ONDE?!

Olá!
Hoje foi, de facto, um dia muito estimulante a nível intelectual.
Primeiramente a conversa dirigiu-se para os regimes totalitários que existiram na Europa durante o século passado e muitas das subtilezas que se escondiam por ali. Mais tarde, só para passar o tempo, fui para a biblioteca ler mais um ou outro texto sobre o peculiar Adolfo, o fofo do Mussolini e o jeitoso do Franco.
Esqueci-me do Estaline, bolas! Deve ser porque ele está longe, lá no outro extremo do quadrante político ;P

Acho estas personalidades extremamente interessantes; de certa forma únicos, talvez loucos, mas sem dúvida inimitáveis. Não que alguém quisesse outro Hitler por aí a passear...

Leitura para as férias de Verão: Mein Kampf.
A ver se me lembro dele...

Depois deste mergulho na História do século XX, dirigi-me para o Egipto, século II a.C. mais coisa, menos coisa.
A aula de hoje foi sobre a Antiga e a actual Bibliotheca Alexandrina. Brutal, meus amigos!
Espreitem na internet, se por acaso ainda não tiveram a oportunidade de a ver ao vivo, uma fotografia da maior biblioteca do mundo. O que eu não dava para poder lá ir!

Parece-me que é tudo, por agora.

Sim, é mesmo para ti.

Idiota.

Pois...

Estava aqui a pensar e lembrei-me do blog.
Criei-o e tenho-o entregado ao esquecimento.
Vou tentar dar-lhe mais atenção a partir de agora.


Ao ler o último post nem sequer reconheço o seu autor.
A quantidade de acontecimentos que já se deram alteraram tudo aquilo que escrevi.
A lista s ganhou as eleições (perdão, o acto eleitoral) e agora sou a secretária oficial.
Já fiz anos, já chorei e já ri. Já li mais uma dúzia de livros sobre os quais não tenho a mínima paciência ou vontade de escrever.
Já cresci.

Dúvidas

Têm sido umas semanas de loucos e não tenho tido tempo nem vontade para escrever. Contudo, o caso que vos apresento hoje é de extrema importância, numa perspectiva estritamente pessoal.
Acho que estou apaixonada.
Tenho plena consciência de que devem estar a pensar que isto não interessa nem ao menino Jesus, mas tenho de escrever ou falar disto nalgum sítio porque estou, além de confusa, muito irritada.
Senão vejam: sempre que alguém diz o nome dele, o meu estômago reage de forma estranha e começo imediatamente a corar. Tenho andado a tentar treinar a minha reacção porque não quero que o mundo inteiro saiba o quão patética me sinto.
Tenho a necessidade de o procurar quando vejo uma multidão e, se o encontro, preciso de estar perto dele e sinto uma necessidade constante de lhe tocar. Uma mão minha pousada suavemente no braço ou no ombro dele tem um verdadeiro efeito calmante.
Não gosto lá muito de me sentir assim. Parece que toda a minha vontade e o meu pensamento se redireccionou. Nem sequer consigo concentrar-me na leitura de um livro por mais de dois minutos!
Para além disso, acho todo este sistema por demais complexo. Como raio é que duas pessoas se entendem e começam a sair? Como é que sabem se a outra pessoa gosta de nós da mesma forma?
Se alguém pudesse aliviar-me do fardo de algumas destas dúvidas, seria fantástico. Se ninguém estiver para aí virado, foi igualmente bom escrever sobre isto.

Quantas Estrelas Tem O Céu?, Giulia Carcasi

Se leram o meu perfil já se aperceberam que, aqui por casa, o meu gosto pela leitura é subvalorizado. O que me permite explicar o seguinte: no dia 12 fui às compras com a velhota e disse-lhe “Podias comprar-me este livrinho”, da mesma forma que lhe podia ter dito “Podias oferecer-me um mercedes”, tal era a certeza de que o meu pedido não seria satisfeito. Qual não é o meu espanto quando ela coloca o pequeno volume no carrinho de compras. E pensei eu “Olha que chatice…”.
Bem, vim toda satisfeita para casa e comecei a ler o dito livro, e só parei quando cheguei à última página. Este é o segundo livro editado e também o segundo que leio da nova colecção da Presença, Noites Claras.
Verifica-se ser um livro muito leve contudo original pelo facto de a mesma história ser contada de duas perspectivas diferentes, o que acaba por ser romântico e engraçado ao mesmo tempo, na medida em que cada um dos narradores dá mais ênfase a determinados pormenores.

“As histórias são como as pessoas.
Não existem para estarem sozinhas.
Noutro sítio do mundo, há-de existir alguém que vive uma história que se reflecte na tua.
Olha à tua volta!
Essa pessoa não está assim tão longe de ti.
É a outra metade do livro.
Não percas tempo a escrever mais páginas…
Procura-a!
O resto, vão escrevê-lo juntos.”